Nada

Leio,
Escrevo.
Deambulo,
sufoco.
Nado na frieza...
Aqueco-me nos seus braços.
Espero,
Desespero.
A lua,
O sol,
A noite,
Adormeço aconchegada...
em magoas,
em dor,
em sorrisos,
beijos sonhados
Caricias jamais trocadas.
Frio,
calor,
Brisa....
Derreto-me em palavras,
amistosas...
pouco relevantes e....
nada,
nada.
Aguardo o amanhecer...
Revejo o anoitecer...
noite apôs noite,
dia apôs dia,
sono apôs sono,
nada
nada.
Suspiro na eterna vontade,
Culpo-me.
Magia negra?
Misticismo?
Desejo...
Paixão...
Luxúria...
Revelo tudo.
Atropelo a vontade do querer
mais e mais
e...
nada.